A mal compreendida e definida Energia, tem sido um dos grandes mistérios da criação.

Energia é uma palavra utilizada como se fora algo muito familiar (de fato o é), porém, quando paramos para pensar o que é na realidade energia, começamos, sem sombra de dúvidas, a tomar consciência de sua complexidade.

Algumas de suas manifestações são bem identificadas, ou seja, através da nomenclatura dada pela física clássica (energia térmica, mecânica, cibernética, nuclear, elétrica, cinética, magnética, etc.) sendo que a energia foi definida como sendo “todo o agente capaz de produzir trabalho”.

A etimologia da palavra energia vem do grego “energes” (ativo), esta por sua vez provém de “ergon” que significa obra, então a palavra indica que a energia implica em atividade.

O homem foi, em todo o seu trabalho evolutivo, descobrindo gradativamente e ao mesmo tempo manipulando as energias em seu proveito. A priori as da natureza e, logo após, as que ele reproduzia e combinava com a criação de utensílios, armas, máquinas e ferramentas.

As primeiras energias conhecidas pelo homem foram, sem dúvida, as energias térmica e acústica, desde o ventre materno. E logo as reproduziu e as controlou, iniciando, desta forma, sua jornada evolutiva.

A partir do fogo e com a criação de utensílios e ferramentas (da térmica e da mecânica), inicialmente de pedra e madeira e evoluindo para as de metal, ele passa a obter conforto e segurança.

Posteriormente foram criadas as máquinas a vapor, que transforma a energia térmica em mecânica, obtendo movimento.

Com certeza a esta fase podemos considerar como a fase do domínio das energias grosseiras (ou seja, de baixa freqüência vibratória), perceptíveis apenas em nível dos sentidos objetivos.

Um avanço científico e tecnológico muito grande ocorreu quando Benjamin Franklin descobriu a eletricidade. A partir de então iniciou-se uma nova fase, ou seja, a constatação e o domínio das energias invisíveis, porém, perceptíveis através de suas manifestações e mensuráveis somente através de instrumentos.

A energia elétrica deu origem a outras energias invisíveis, tais como: a magnética, surgindo os radiotransmissores, motores elétricos, etc., sempre combinando e transmutando estas energias.

Hoje, quando ouvimos falar da energia quântica, solar, hidráulica, etc., sabemos que todas foram devidamente classificadas pelas leis da física.

Não podemos deixar de reconhecer o extraordinário conhecimento que os povos antigos possuíam.

Além de conhecer a importância da relação energética correta, sabiam ainda manipulá-la para preservar o equilíbrio físico e psicológico através do estado de harmonia com as energias superiores e, como resultado, o sistema imunológico e o corpo físico.

A partir da primeira respiração o ser recebe energia cósmica que penetra pelo seu centro psíquico superior, desta forma se caracteriza a individuação do ser com a freqüência da energia cósmica do momento.

 

Conceito clássico de Energia

Para a física clássica, energia e matéria são classificadas como dois elementos separados. A energia que ela classifica é aquela que pode ser encaixada nos padrões acadêmicos materialistas por ela definidos e não considera ou explica as manifestações da energia mais sutil. Por outro lado, a matéria segundo esta classificação apresenta-se em três estados: sólido, líquido e gasoso.

Sólido: a força de coesão inter atômica ou inter molecular é maior que a de repulsão;

Líquido: a força de coesão é menor que no sólido, sendo que desta forma, este estado assume a forma do recipiente em que está contido;

Gasoso: a força de repulsão é maior que a de coesão; desta forma, todo gás procura ocupar o maior espaço possível.

Para Albert Einstein a matéria é energia em estado potencial ou latente e será energia cinética ou de movimento no momento em que liberar essa energia. Ele chega a formular essa equivalência em termos físico-matemáticos.

Na física moderna está cada vez mais aceito o conceito de que tudo o que existe no universo (inclusive o homem) é feito de uma mesma e ainda misteriosa substância, a energia, que se manifesta de infinitas maneiras em infinitos níveis de condensação.

 

Energia sob o ponto de vista oriental

As principais culturas do Oriente também definem a energia como sendo um princípio. Todavia vão muito mais além: chamam-na de Prana e a identificam como um dos princípios fundamentais do Universo.

Assim, na cosmogonia oriental, todas as manifestações energéticas passam a ser subprodutos deste Prana, essencial e onipresente, que a tudo interpreta.

No contexto universal da criação o ser humano é o único ser vivo que tem consciência e, pelo uso do livre-arbítrio, pode transmutar, através da mente, as energias que ela processa, elevando, melhorando ou aproximando-as do nível de Freqüência Vibratória dos Planos Superiores, onde se sintoniza com as forças criativas, construtivas e sublimes da natureza, gerando saúde, harmonia e evolução.

Outras vezes as transmuta, afastando-as desses sublimes níveis vibratórios, gerando desarmonia e doenças. A primeira vítima deste processo é sempre a pessoa que gera este tipo de energia, já que pela lei da trilogia (mente-energia-matéria), a energia, gerada pela nossa mente, determinará a qualidade da aura, das células e de seu corpo físico. Se esta energia gerada for boa, positiva, teremos uma aura sadia, magnética e atrativa. Se for o oposto, estará gerando energia negativa, poluindo seu corpo físico, tudo o que sua aura impregnar energeticamente e/ou até onde projetar seus pensamentos.

Somos, em resumo, o maravilhoso laboratório alquímico que a natureza utiliza, para efetuar a transmutação do grosseiro para o sutil, em conformidade com o divino objetivo da evolução.

 

Energia sutil

A energia sutil – essa desconhecida – foi tema de uma teoria eletromagnética do Professor René Louis Vallee que nos ensinou que se a energia atinge um determinado espaço, uma densidade suficiente, acontece a materialização de um fóton; mas se a energia for de densidade inferior, ela só pode existir em forma de onda.

Pode-se então perguntar: – se a densidade for ainda mais reduzida, a ponto em que nem onda possa existir, a energia desaparece? Evidentemente, ela deve continuar a existir na forma que não é corpuscular nem ondulatória, numa forma não formulada, de maneira difusa. O meio adquire uma espécie de neutralidade energética – se o espaço for perturbado, forma-se uma emissão de forma. A níveis energéticos maiores, devera aparecer uma radiação eletromagnética. Isto significa que vivemos literalmente num banco energético.

O que confunde a cabeça dos pensadores é a manifestação de certas energias que eles não conseguem classificar, segundo as leis acadêmicas e materialistas, mas que estão e, sempre estiveram, se manifestando.

Entre outras, podemos falar da energia psíquica e suas inúmeras manifestações (telecinesia, telepatia, psicometria, levitação, etc.). Podemos também citar a energia das formas, mas apenas como ilustração, mencionamos a energia piramidal. Esta energia não só é muito conhecida como é de fácil utilização e manipulação. Não podemos ignorar as energias que interagem no ser humano, tais como as faladas e manipuladas pelas grandes culturas orientais.

O corpo físico tem inúmeros circuitos e comandos elétricos que tem como função a manutenção do sistema.

Torna-se difícil explicar cientificamente, pelas leis da física clássica, a existência dos meridianos de acupuntura chinesa, vez que não podemos ver, medir, sentir ou fotografar. Todavia eles estão aí e, se manipulados corretamente, alteram o fluxo que, para a medicina tradicional, são difíceis de tratar.

Hoje, com a abertura da teoria holística, temos inúmeros livros e cursos sobre o assunto, portanto sabemos existir curas psíquicas e não nos surpreende os fenômenos paranormais.

 

Fonte: Usui Shiki Ryoho – Sistema Usui de Cura Natural – Swami Paatra Shankara