Entendendo a doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, que veremos adiante.

 

Qual é a causa dessa intensa diminuição na quantidade de dopamina?

Pioram de intensidade, afetando inicialmente outro membro do mesmo lado e, após alguns anos, atingem o outro  lado do corpo. O paciente também pode apresentar sintomas de dificuldade para andar (anda com passos pequenos) e alterações da fala.

Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células ( e consequentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença. Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas (degeneração), muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja muito grande. Admitimos que mais de um fator deve estar envolvido no desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais.

 

 
A Doença de Parkinson é genética?
 
Embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados com a ocorrência da doença de Parkinson, ela habitualmente não é uma doença hereditária. Apenas ocasionalmente há diversos casos da doença numa mesma família e, em geral, trata-se de casos com início precoce (abaixo dos 40 anos de idade). Assim devemos entender que não há como definir um risco real para filhos de pacientes também virem a desenvolver a doença, ou seja, a presença de um doente na família não aumenta o risco da doença em nenhum indivíduo. Os genes que favorecem o desenvolvimento da doença possivelmente devem agir de forma indireta, juntamente com outros fatores. Entre estes, destacam-se fatores ambientais, como contaminação com agentes tóxicos (agrotóxicos e resíduos químicos, por exemplo).

 

 
Quais os sintomas da Doença de Parkinson?
 
O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas frequentes). Para o diagnóstico não é necessário entretanto que todos os elementos estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados.

 

 
Esses sinais e sintomas estão presentes somente na Doença de Parkinson?
 
Esse conjunto de sinais e sintomas neurológicos é chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Doenças diferentes e causas muito diversas podem produzir essa síndrome parkinsoniana. Entretanto, a principal causa dessa síndrome é a própria Doença de Parkinson, em aproximadamente 70% dos casos. Os demais casos relacionam-se a enfermidades ou condições.
Clínicas nas quais os sintomas são semelhantes, porém outras características estão presentes e a história clínica e a evolução vão ajudar no diagnóstico diferencial. Portanto, quando um médico faz menção ao parkinsonismo ou síndrome parkinsoniana, ele não estará necessariamente se referindo `a Doença de Parkinson. Uma causa importante de parkinsonismo secundário é o uso de certos medicamentos ( por exemplo, algumas das drogas usadas para vertigens, tonturas e doenças psiquiátricas e alguns remédios para hipertensão). A importância de se identificar esses casos é que os sintomas são potencialmente reversíveis com a interrupção dos medicamentos que os causaram.

 

 
Como os sintomas da Doença de Parkinson se manifestam?

A Doença de Parkinson costuma-se instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos de idade, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e até em menores de 21 anos(parkinsonismo juvenil). Ela afeta ambos os sexos e todas as raças. Os sintomas aparecem inicialmente só de um lado do corpo e o paciente normalmente se queixa que “um lado não consegue acompanhar o outro”. O tremor é caracteristicamente presente durante o repouso, melhorando quando o paciente move o membro afetado. Não está, entretanto, presente em todos os pacientes com doença de Parkinson, assim como nem todos os indivíduos que apresentam tremor são portadores de tal enfermidade. O paciente percebe que os movimentos com o membro afetado estão mais difíceis, mais vagarosos, atrapalhando nas tarefas habituais, como escrever (a letra torna-se pequena), manusear talheres, abotoar roupas. Sentem também o lado afetado mais pesado e mais enrijecido. Esses sintomas pioram de intensidade, afetando inicialmente do mesmo lado e, após alguns anos atingem o outro lado do corpo. O paciente pode apresentar sintomas de dificuldade para andar (anda com passos pequenos e alterações da fala.
 
 
 
São necessários exames complementares para o diagnóstico da Doença de Parkinson?

O diagnóstico da Doença de Parkinson é basicamente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que ocorre em outras doenças neurológicas que também afetam os movimentos. Os exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética etc., servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais. O exame de tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan) pode ser utilizado como um programa especial para o diagnóstico de Doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do quadro clínico e evolutivo característico.


A Doença de parkinson tem tratamento?


A Doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes. Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Devem portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes. Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis, que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo assim, melhor qualidade de vida e independência ao enfermo. Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas da Doença de Parkinson, que devem ser indicadas caso a caso, quando os medicamentos falharem em controlar tais sintomas. Tratamento adjuvante com fisioterapia e fonoaudiologia é muito recomendado. O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade por muitos anos.

 
 
Fonte: Academia Brasileira de Neurologia – www.abneuro.org
 
 
 
 
A Intervenção do Reiki e a Doença de Parkinson.
 
Já foi clinicamente comprovado que a intervenção de várias modalidades complementares de cura, trabalham de mão dadas com a ciência médica para combater e retardar a doença. Vários artigos, tem sido escritos sobre a intervenção da doença de Parkinson e Reiki  ao longo dos últimos anos. Os resultados foram que, após o primeiro tratamento, o doente foi capaz de controlar melhor a sua função motora para até 5 dias após o tratamento. Para a opinião de Steve Flaherty (embora alguns cientistas médicos podem discordar), o Reiki na verdade, ajuda o cérebro a equilibrar os níveis de dopamina naturais do corpo, devido às energias externas canalizada através do terapeuta para o cliente.  

 

Estudo: Reiki em paciente de Parkinson
 
Em um estudo de caso de Steve Flaherty , um paciente em estudo, após o tratamento sentiu uma completa sensação de relaxamento, sua mobilidade aumentou e ele não sentiu sua rigidez normal depois de ser estática por muito tempo. Embora ele ainda continuou a mostrar sinais de diminuição da função motora, já não era tão grave como antes do tratamento e que ainda sentiu um aumento do movimento e redução de espasmos musculares durante algum tempo após os tratamentos.
 

Como dissemos anteriormente, os cientistas ainda estão estudando para obter a cura do mal de Parkinson, mas como vimos podem existir terapias complementares que ajudam os pacientes para uma melhor convivência com a doença.

Sempre procure um Neurologista. Ele é o profissional mais indicado para orientá-lo.

 
Deixamos aqui bem claro que o Reiki é um complemento para a medicina convencional. 

 
Sobre Steve Flaherty
 
Steve Flaherty serviu nas forças armadas britânicas por 15 anos, atuando em todo o mundo em ação hostil e missões humanitárias. Depois de deixar o exército Steve passou 5 anos no Iraque como um consultor de segurança privada sob condições estressantes e novamente muito perigoso. Steve agora vive em Dubai.
 
Steve veio para a Terapia Reiki para ajudá-lo a superar o Transtorno de Estresse Pós Traumático. Ele foi ensinado, em sintonia e, em seguida, começou o processo de auto-cura. Através da intervenção do Reiki Steve começou sua vida de volta nos trilhos. Dois anos atrás, Steve decidiu treinar para ajudar a espalhar o dom maravilhoso que é o Reiki.
 
Fonte: www.naturalbloon.com